A Questão Ambiental

Padrão

Não! Não vou defender político A, B ou Z, só quero explicar o quanto é importante todos nós nos preocuparmos, e não só o governo com o meio ambiente que vivemos. As pessoas votam por diversos motivos, alguns muito pessoais e únicos, dependendo de seus interesses e outros que votam por um conjunto de fatores. Eu sou mais do tipo que tenta observar todas as intenções do candidato, seus planos em todas as áreas, mesmo as que não conheço muito.

Mesmo assim nós pendemos a levantar uma bandeira, algo pelo que lutar, e como sempre gostei de questões ambientalistas, acho que isso tem uma função muito grande nas minhas opiniões políticas, e o que tenho percebido já a muito tempo é o  descaso com essas questões tão importantes para nossa sociedade. Primeiro veio o BOOOOOOM do aquecimento global a alguns anos e como tudo no mundo as coisas tendem a esfriar, e foi o que aconteceu com as iniciativas de deter o aquecimento do planeta.

Empresas desmantando a maior floresta tropical do mundo, levando madeira para fora do país de forma clandestina, acordos políticos de exploração de áreas preservadas, até chegar a tão falada salvação que é o pré-sal, “a chave do desenvolvimento”, isso porque pra eles o caminha mais curto e imediato é mais fácil, já está mais do que provado que a exploração desse tipo de combustível é extremamento nocivo para nossos mares, prejudicando a vida marinha e depois prejudicando a todos nós como em um dominó.

O que vejo é cada dia mais discursos inflamados de campanhas eleitorais embasados no crescimento a todo custo, por cima de tudo, como se o revés não fosse algo possível. Nós não podemos esquecer o quão simples as coisas são, e cuidarmos do nosso ambiente é uma questão chave para uma qualidade de vida de fato boa. Como diz o poeta “esse mundo já era a muito tempo”, não podemos desistir do pouco que ainda nos dá vida.

Rony Costa

Hq de Star Wars nas bancas

Padrão

Aproveitando o Hype que se tem Com o anuncio e a produção dos novos filmes da Franquia Star Wars, a Panini Comics esta lançando nas bancas e lojas especializadas uma nova mensal.

Essa nova mensal, que leva o nome de “Star Wars Legends”, conta com duas historias. A primeira que conta os acontecimentos apos o episodio IV, onde podemos ver Luke, Leia, Han Solo e todos os rebeldes tentando encontrar um novo lugar para se manterem depois de da destruição da Estrela da Morte. Roteiro de Brian Wood e arte de . A segunda historia é a “Dark Times: Fora da escuridão”, que se passa depois do episodio III  e mostra Dass Jennir, um dos poucos Jedi que sobreviveram a ordem 66, foragido do imperio sendo perseguido por tropas comandadas do Darth Vader, roteiros de Randy Stradley escrevendo como “Mick Harrison” e artes de Douglas Wheatley. A primeira edição custa R$ 8.20, e tambem tem uma com capa variante metalizada com o preso de R$ 13.50.

A Panini ainda pretende lançar um encadernado com historias de Jango e Boba Fett, e uma adaptação do episodio I: A ameaça fantasma em formato de luxo.

Todas essas Historias foram publicadas pela Dark Horse, e ainda não ouve nenhum pronunciamento sobre as publicações feitas pela Marvel, mas com certeza esse é so um inicio, e muito mais coisas devem vir por ai.

 

 

Neno Ribeiro.

Efeito Mordida

Padrão

No dia 24 de junho desse ano que segue, o famigerado Luis Suarez mordia o bom moço Chiellini, o bocão da imprensa, do povão, da torcida, de italianos e uruguaios se abriam para questionar o ato do atacante. Dias depois o uruguaio sofreu uma rígida punição não só de jogos com a seleção, mas também no clube, causando um certo espanto e até respeito a atitude da comissão diciplinar da FIFA.  Desde então o acontecimento influenciou nas decisões do STJD (mais ou menos).

Acabou o mundial, levaram o glamour da FIFA e dos holofotes, e voltou o Brasileirão, os jogos pegados, as táticas inspiradas no estilo de jogo alemão, os técnicos Van Ghaals da vida e as punições aos jogadores. Já faz muito tempo que que uma partida de futebol é vista por todos e de todos os ângulos, faz alguns anos também que muita gente vem se especializando na leitura labial, mas a causa/efeito da mordida de Luisito tem sido usada como um exemplo a de fato se seguir pelo superior tribunal de justiça desportiva.

Os senhores da justiça desportiva tem olhado com mais atenção aos lances mais “estranhos” das partidas, tem visto as situações que antes não eram tratadas da forma que deveriam e até visto algumas que a alguns meses atrás não seriam nem vistas, vamos aos exemplos: O primeiro deles, o esbarram de Petros do Corinthians no árbitro, o jogador não sofreu nenhuma punição no jogo e posteriormente foi punido em 6 meses fora dos campos, depois foi a vez de um clube ser punido, torcedores do Grêmio fizeram gestos racistas para o goleiro Aranha do Santos e dias depois o time foi excluído da Copa do Brasil, competição que os times se enfrentaram quando aconteceu o caso. E o último caso polêmico foi as declarações de Emerson Sheik do Botafogo, que logo ao sair de campo depois de ser expulso da partida contra o Bahia, foi até uma câmera de TV e disse que a CBF é uma vergonha, e agora corre risco de punição pelo STJD.

Tudo bem, os três casos são diferentes, e as analises tem que ser realizadas de modo diferente também, mas tudo isso se junta aos problemas de erros de arbitragens frequentes, protestos da torcida do Coritiba sendo velados, desequilíbrio constante de cartolas. Tudo isso é resultado do descontrole que existe no futebol brasileiro, de entidades que não conseguem se impor, onde tudo é dado um ‘jeitinho’, afinal bem ou mal, a sentença de Petros foi revogada e pouco depois de um mês o jogador que tinha pego um gancho de 6 meses já está de volta aos gramados, como levar a sério atitudes como essa?

Os jogadores estão em militância por seus direitos há cerca de um ano, temporadas mais enxutas, direitos de transmissão entre outras reivindicações estão em pauta, CBF e STJD parecem ter ficados acuados, como quando o povo consegue entender a importância de ter o governo nas suas mãos e dessa forma tentando consertar é que vemos que o problema bem maior do que a gente imagina.

10710977_828553430501622_3373597828527116261_n

Rony Costa

Não se apega, não!

Padrão

Sim. Eu sei que falar é mais fácil do que fazer. Desapegar-se é algo absurdamente difícil. Seja daquele top lindo que não te serve mais desde que você ganhou peitos, daquela sandália que tá com uma corrente quebrada, mas que deixava suas pernas maiores, daquele amigo que você só troca o velho ‘oi, tudo bem?’, mas que você conhece há tanto tempo que é difícil se desligar da ‘amizade’ ou daquela namorado fofo que todo mundo diz que vocês formam o ‘casal perfeito’ quando você não sente isso, mas quer salvar a relação.

Calma, amiga! Não se desespere. A Isabela Freitas vai te ajudar.

Passo um: corra e compre (peça emprestado, alugue) esse livro.

Passo dois: devore-o. Não, não vai ser uma tarefa difícil.

O livro é bem fácil de ler, com uma linguagem cotidiana e CHEIO de referências e situações que você COM CERTEZA passou em algum momento da sua vida. Isabela vê sua rotina virar de cabeça pra baixo quando decide terminar um relacionamento com o cara que segundo TODO O MUNDO, era seu par ideal.

Acostumada a trocar de namorado (e de amor!) como quem troca de roupa (às vezes é mais difícil desapegar da roupa), Isa é a típica garota complexada que não consegue ficar sozinha um dia sequer! Aquele conhecido desejo de se sentir amada, de ser o centro da vida de alguém, de viver um conto de fadas com um príncipe encantado. Se você se identifica com alguma dessas vontades, você TEM que ler esse livro.

Com um humor ácido, mas gostoso, a história de Isa se mescla com a de leitora de uma forma incrível. Houve momentos em que me perguntei ‘Por quê eu não escrevi esse livro?’.

A história da menina que precisa de um tempo sozinha para se redescobrir, da menina que precisa cometer seus próprios erros para acertar e que precisa se perder para encontrar seu caminho, vai te conquistar. Entre amizades, amores, e desapego, Isabela Freitas conseguiu colocar um coração partido e uma mente confusa no papel. E funcionou muito bem! Para deixar vocês no gostinho, eu vou colocar as 20 regras do desapego que a autora faz no começo no livro. Enjoy! 😉

” 1. Odiar as pessoas não leva a nada. O ódio corrói nosso coração e o deixa fraco para receber amor.

2.  Fingir que sou insensível e que não me importo não funciona. Eu me importo, sim. E eu choro muito também. E que se dane o que as pessoas pensam disso.

3. Não adianta tentar seguras as pessoas na nossa vida. Se elas precisam ir, deixe que se vão. O que for de verdade, volta. Se você vai querer de volta, bem, isso a gente não tem como saber, né?

4. Mudar as pessoas não é algo que esteja ao seu alcance. As pessoas só mudam quando querem mudar. E, geralmente, elas não querem.

5. Fugir das coisas não me livra delas. Só agenda o sofrimento mais para frente.

6. As pessoas são falsas, e sempre que tiverem uma oportunidade vão te apunhalar pelas costas. Pelo menos grande parte delas. É que ser verdadeiro é muito difícil.

7. Amigo de verdade é raro e 90% daqueles que você considera seus ‘amigos’ são apenas morcegos sugadores de felicidade.

8. Os homens não são todos iguais. Alguns apenas ainda não amadureceram, assim como as mulheres.

9. O amor não é brega. Brega são os que não dão uma chance ao amor.

10. Desistir do outro não é fracassar. É ter consciência de que algumas pessoas simplesmente não valem o seu esforço. Se não há reciprocidade não é amor. É insistência.

11. A saudade é a urgência de amar.

12. A maioria não está sempre certa. Às vezes a perfeição jaz na exceção.

13. Sorrisos são sempre bem-vindos. Mesmo que dados por um desconhecido na rua.

14. O mundo gira. Nenhuma tristeza é tão eterna que não deixe um espacinho para felicidade.

15. Cair de cara no chão é normal. O difícil é saber se reerguer com um sorriso no rosto.

16. Quem é inteiro não precisa procurar pela sua metade.

17. Deixar o passado no passado é realmente muito difícil. Mas precisamos disso para seguir em frente.

18. Eu não preciso ser a ‘única’ de ninguém. Preciso ser a única de mim.

19. É preciso acreditar nas pessoas, mesmo quando nem elas mesmas acreditam.

20. Ter a urgência de ser feliz te impede de ser realmente feliz. Deixe que a vida aconteça, porque ela acontece quando estamos distraídos demais para planejá-la…”

 

@_amandagaldino

 

 

Desrrespeitável Público!

Padrão
Desrrespeitável Público!

A campanha eleitoral, o voto, a liberdade de escolha, nenhuma dessas coisas são objetos democráticos no Brasil, basta ver a baderna que sempre é uma eleição, um verdadeiro circo, onde a mentira é só mais um objeto da dialética de nossos excelentíssimos candidatos, tão usado e comum que as pessoas não se preocupam em questionar. As formas de persuasão são as mais apelativas possíveis.

Um horário político que dá dez minutos ao candidato a presidência ‘a’ é o mesmo que dá dois ao candidato a presidência ‘b’ não pode ser serio, partidos políticos não podem ter mais ou menos privilégios, eles não tem diferença alguma, aliás diferença alguma mesmo, todo ano a gente vê novos partidos sendo criados e cada vez mais as letrinhas que servem pra dar nome a esses partidos fazem menos sentido, são tantos e tão próximos que quase não há uma verdadeira ideologia.

Além disso ainda existe o voto forçado ou comprado, pessoas que dependem de empregos ou regalias, mas isso tudo já é de conhecimento de todo mundo, o problema é ter que votar vendo eleições serem decididas nesses moldes, um dia desses vi até um anúncio dizer que tal dia seria o carnaval fora de época da coligação tal, isso bem que poderia ser uma brincadeira das mais sem graça, mas a verdade é que não é.

Somos obrigados a votar pela constituição, que ao invés de nos dar o direito ao voto nos dá o dever, o que é bem diferente e faz do voto nulo ou branco a única forma do cidadão cansado de toda essa besteira exercer sua opção de democracia. As eleições diretas não foram protestadas e conquistadas para isso, para que leis contra políticos caçados se candidatarem não funcionassem.

Toda essa mistura de situações levam  para o desinteresse pela verdadeira política, a falta de percepção de que os problemas que o governo enfrenta também são causados por nós, e a falta de consciência de que só nós mesmo podemos mudar um país.

Rony Costa

Sala Espacial

Padrão

Ha pouco ficamos triste com a noticia que a banda Rancore ia acabar, e cada vez mais tristes a cada show da turnê de despedida da banda (mas ainda para Pessoas como eu que morar em um lugar onde a tur não passou), mas tambem com a despedida da banda, veio a pergunta: E o que vem em seguida?

Três remanescentes da banda, Teco Martins, Ale Iafelice e Caggegi se juntaram a Pedro Iafelice e Toni Rastan, para montar um novo projeto, totalmente independente, a banda “Sala Espacial”, diferente do Rancore e sua agressividade hardcore, esse novo projeto se guia para um lado mais experimental.

Eles lançaram um EP chamado “Casa Moxei”, com cinco musicas: Incêndio, Chão de estrelas, Malbec, Alegria de Viver e Jurema. 

Eu ainda estou digerindo esse CD, mas me achei na obrigação de dividir e compartilhar esse maravilhoso projeto, ainda mais ao ver o Teco postar a seguinte frase “o nosso principal intuito é de alguma forma, através de canções trazer melhoria pra vida das pessoas”, então estou fazendo a minha parte.

Você pode da uma conferida em todas as musicas do EP nesse video no youtube:

Vocês tambem pode baixar pelo link abaixo:

http://migre.me/loLyt

E aproveite essa grata surpresa.

 

 

Neno Ribeiro

Serviço – Castello Branco

Padrão

Lembro que quando eu ouvia R.Sigma, eu ficava abismada com o como eles eram incríveis! Juntamente com outras bandas nacionais que eu também adoro, os caras estavam no topo da minha playlist. Confesso que chorei rios e sofri quando a banda acabou. Ainda mais que eu nunca tive a chance de ir a um show deles. (sofrida)

Mas como eles mesmo diziam ‘não existe saudade nos braços de outro alguém’ e minha saudade foi ‘matada’ nos braços de Serviço.

O álbum solo do ex-vocalista do R.Sigma, Castello Branco, me pegou pelos braços e me acolheu. Com uma sonoridade agradável, o cd traz 12 faixas que mesclam os mais variados sons instrumentais e vocais. Sem falar das letras cheias de doçura, que embaladas na voz de Castello, são melodias doces que aquecem o coração.

Não que eu não sinta falta dos Sigmas, outro dia teve show de reencontro e eu me remoí por morar tão longe, e eu confesso que quando bate a saudade eu quero sentir como é ver borboletas outra vez. Mas confesso também que Castello me ensinou que ‘não há porque viver se não pra ser e ser crescendo sendo’. Por isso, recomendo a todos que buscam uma paz de espírito ou um acalento para um coração solitário e sofrido, ouçam esse álbum. Castello é um poeta. Um gênio perdido (ou encontrado) entre rimas e sons naturais.

Cada faixa traz um pedacinho da alma do artista, que ele expõe com tanta delicadeza e gentileza que é possível sentir o amor exalando da música.

Para todas as almas perdidas, Castello mostrou que ainda há quem possa nos salvar.

Ele fez o Serviço muito bem feito.

 

Você pode baixar o álbum gratuitamente aqui 

@_amandagaldino

Kill Em All!

Padrão
Kill Em All!

O Metallica sempre foi uma banda acima da média, desde de seus primeiros momentos, formado em 1981, lançou seu primeiro disco em 83 e levou logo um nome que não passa desapercebido em loja de disco nenhuma, o rápido, pesado e matador “Kill Em All’ . O disco trás um Metallica com o espírito de uma banda de jovens, ainda experimentando sons e fazendo de tudo nos instrumentos e nas composições, meio sujo e meio trash, o ‘Kill Em All’  causaram estranhamento nos roqueiros, mas  James Hetfield e sua turma não tinham nenhum medo de arriscar, mas nem por isso o disco poderia ser considerado imaturo nem na época  e nem hoje em dia.

A sujeira e o som trash pro metal dos anos 80 parecia algo que não ia muito longe, mas a medida que o álbum era tocado o grupo mostrava que o disco era mais que gritos, guitarras rápidas e as letras de  quebra-quebra. Era um trash metal de encher os olhos e feito com muita vontade, vontade de crescer, de aparecer que essa banda tinha e tem até hoje.

 

A prova da importância do ‘Kill Em All’ para o resto da carreira do Metallica são os hinos que o álbum deixo como, Hit The Lights, Pulling Theth, No Remorse, até chegar ao grande clássico Seek and Destroy, o som e letra malvado e visceral da música são como anjos tocando arpas nos ouvidos de um amante de Metallica, além de ser uma canção que só se torna mais e mais importante na carreira dos músicos a cada ano que passa, e olha que já  são 31 anos.

O ‘Kill Em All’ não foi provavelmente o primeiro disco de Metallica que você ouviu, assim como não foi o primeiro que eu ouvi, mas com certeza é um dos melhores e mais ousados também CDs de estreia de uma banda em todos os tempos, e é isso que ajuda o Metallica a continuar sendo tão importante para rock.

 

 

Rony Costa

If I stay

Padrão

Eu sei que eu deveria ter postado mais cedo, mas acabei de chegar do cinema, então o post tá quentinho! Fui assistir ‘If I Stay’ (Se eu ficar), um filme musical dramático que conta a história de Mia, uma promissora musicista que tem sua vida virada de cabeça pra baixo quando em um acidente de carro perde sua família.

A garota de 17 anos tem um talento nato para o violoncelo e acaba se apaixonando por um rock star local. Em um romance intenso, os dois vivem uma típica paixão adolescente em que o amor aparenta ser mais forte que tudo. Entre saber se foi aceita na famosa escola de artes Julliard, batalhar contra a distância que vai separá-la do seu grande amor e vivenciar as experiências comuns de uma adolescente, Mia saí em um dia de neve com seus pais e seu irmão e sofre um grande acidente que a deixa em coma.

Enquanto é socorrida e fica sob os cuidados dos médicos, uma projeção astral da adolescente acompanha o desespero de seus familiares e amigos enquanto aguardam notícias de seu estado e revive momentos que marcaram sua vida.

Mia entra em um conflito interior sobre a importância de ficar com aqueles que tanto a amam e ir embora já que não teria mais sua família.

O filme conta com uma trilha sonora INCRÍVEL e consegue arrancar lágrimas em cenas realmente tocantes. A grande sacada do filme é a luta que Mia trava consigo mesmo sobre o que a faria melhor nesse momento.

É triste dizer isso, mas o filme peca na atuação da Chloe Moretz (calma, eu também a amo!), mas apesar de ela ser linda e absurdamente fofa, as cenas mais fortes não causaram tanto impacto em sua interpretação. Os momentos de desespero da personagem não foram transpassados por Moretz que me desapontou ao não derrubar nenhuma lágrima, apesar da clara força em sua expressão facial. (Me perdoem, mas eu até lembrei da Bella u.u)

Os momentos fofos e alegres ficaram legais, afinal, ainda é a Moretz, mas algo ali poderia ter saído bem melhor.

O filme é emocionante em vários aspectos, e eu confesso que chorei muitas vezes (mas sou manteiga derretida). O enredo é legal, mas o final poderia ter sido melhor trabalhado (claro que deve-se levar em consideração que é uma adaptação), mas mesmo assim, eu ainda achei que poderia ter sido melhor.

No saldo geral, o filme encanta e emociona, como acredito ser sua missão principal, mas ainda não conseguiu superar o recorde de lágrimas de ‘The fault in our stars’ (A culpa é das estrelas).

 

@_amandagaldino

O Clássico está mais Atual do que Nunca

Padrão

A década de 80 que foi marcada pelo cinema experimental teve seu boom na ficção científica, com diversos filmes como, Guerra nas Estrelas, Jornada nas Estrelas, Robocop, De Volta para o Futuro,O exterminador do Futuro, E.T. e entre eles estava Blade Runner, que como todos os outros sofria com a crítica que dizia que esses filmes não passavam de shows de efeitos especiais, mas também como alguns desses não era só isso. Blade Runner dava conta de contar a história de uma sociedade destruída pelo caos do novo mundo, fazendo uma crítica social pra poucos na época e ainda com um Harrison Ford no auge.

bladerunner-posterTecnologia, capitalismo, contradições sociais e inteligências artificiais dominam uma sociedade futurista em 2019, onde a Los Angeles do filme chega a um estado de decadência onde as pessoas se amontoam em localidades nos arranha-céus e uma chuva ácida cai durante quase todo o tempo, e é nessas condições quase inabitáveis que surgem os replicantes ou androides, como queiram. Criados para viagens interplanetárias com o objetivo de colonizar outros planetas em busca de encontrar territórios disponíveis para que os humanos pudessem deixar o moribundo planeta terra, os replicantes acabam por desencadear uma rebelião em uma dessas ações e passam a se tornar um perigo para a sociedade, já que não mais obedeciam as ordens de seus criadores.

f53_c2___blade_runner_min_cbdd-687480-500c79dd9c433

Um agente policial é recrutado para desativar um grupo de replicantes que fugiram do local de trabalho para Los Angeles, este é Rick Deckard (Harrison Ford), que vai lutar para exterminar os replicantes que por sua vez buscam uma forma de ter mais tempo de vida. Existe todo um pensamento filosófico a partir daí, a criatura que corre para poder viver mais e sem ser escravo, o criador que não pode permitir que a criatura tenha o livre arbítrio, a paixão de um humano por uma replicante, tudo isso conspiram para um fim dramático, que diferente dos filmes de ação não tem um grande heroi que salva o dia, mas sim uma grande interrogação sobre para onde estamos levando nossa sociedade.

Blade Runner trouxe questões importantes para a discussão filosófica da época, mas para mim a grande sacada do filme foi a previsão da nossa sociedade num colapso do mercado do capital, onde tudo é produto e pode ser vendido, onde o consumo extrapola os limites éticos e cada vez mais o mundo todo é uma ilha. Claro que não é da maneira catastrófica do filme, mas se Blade Runner fosse lançado hoje, com certeza nos identificariamos bastante.

 

 

Rony Costa